sábado, 20 de dezembro de 2014

Tag: minha história em dez musicas


Se existe uma coisa que com toda certeza é universal, essa coisa se chama música. Não existe um ser humano na terra que em algum momento da sua vida não ouviu uma música que mexeu de alguma forma com ele. Eu, pessoalmente, me deixo ser levada pela inspiração que as músicas me trazem e nos sentimentos que elas me provocam. Por isso resolvi responder a tag que a Bruna Vieira do Depois dos Quinze criou lá no blog dela ( se você quiser conferir é só clicar aqui.)

Então, vamos começar!

Uma música que te lembre um momento bom: Katy Perry - Firework


 Lá em meados de 2011 essa música tava bombando muito nas rádios aqui da minha cidade, e eu tinha acabado de terminar o colegial, tava descobrindo essa coisa de responsabilidades, de conseguir ser feliz sozinha, abrindo a mente pra um monte de coisa nova, me sentindo capaz de fazer tudo o que eu quisesse, e essa música me acompanhou durante esse período.

Uma música que defina sua vida: Taylor Swift - Clean

                                      

* Não encontrei a versão original :/
Eu até já falei sobre essa música aqui no blog, e no momento é a que define a minha vida, por que eu passei por um período bem chato recentemente, minha vida virou de cabeça pra baixo em todos os aspectos e agora a tempestade foi embora, e é como se eu me sentisse limpa outra vez :).

Uma música que te faz dançar na balada: Jason Derulo - Wiggle


Gente, precisa mesmo justificar?! HHAHAHAHA Essa música faz qualquer ser humano da terra dançar loucamente, apesar de eu achar a letra ri di cu la, e o clipe um horror, a batida da música é contagiante, não posso negar!

Uma música que foi tema de algum relacionamento: Ed Sheeran - Photograph


Eu gosto muito muito do Ed, e não sou a única. Um dos meus melhores amigos também curte muito o ruivinho, e quando ele lançou o ultimo CD nós fomos ouvir quase que ao mesmo tempo e ficamos comentando sobre as músicas via bate papo, essa foi uma das que nós mais gostamos. Eu acabei me envolvendo com esse amigo, e essa acabou se tornando a nossa música por esse tempo. Não deu certo com ele, mas eu gosto de ouvir e lembrar dos bons momentos.

Uma música que sempre te faz chorar: Christina Perri - A Thousand Years


Não sei explicar bem o motivo, mas sempre que eu ouço essa música me sinto muito melancólica. Quando eu vi Amanhecer, e ouvi na cena, foi um horror, chorei de soluçar! Na época eu estava sofrendo por um desamor, e acho que acabou ficando no meu subconsciente aquele sentimento, é incontrolável, quer me ver lacrimejando, é só dar o play nessa.

Uma música que seria toque do seu celular: Taylor Swift - Shake it off


Eu amo o jeito que a Taylor coloca a vida dela nas letras, e é incrível como se encaixa perfeitamente na nossa realidade. Quando ela lançou esse clipe eu assisti umas 30 vezes no mesmo dia. Não enjoo desse refrão! Toda vez que alguém me liga eu já fico super animada mesmo antes de ver quem é!

Uma música que você gostaria de tatuar: Marcelo Camelo - Três Dias


Mesmo que muita gente não conheça, existe muita coisa boa na nossa música nacional, Marcelo Camelo com certeza é uma delas. Essa música me lembra que mesmo que a gente esta sozinha, dá pra ser feliz. Queria tatuar a frase: "Se você ficar sozinho, pega a solidão e dança." <3

Uma música que te deixa com vontade de ficar com alguém: Ed Sheeran - Thinking Out Loud


Não sei se por causa do clipe dessa música ( que é perfeito), ou se por que a voz dele é maravilhosa, mas sempre que eu ouço fico com vontade de amar alguém, de sentir aquele friozinho gostoso na barriga, de dar aquele sorriso de canto... Ai, ai Ed, vem cá dançar comigo!

 Uma música que você tá viciada agora: Banda do Mar -Mais Ninguém


Achei o máximo quando vi a união desses três, e como era esperado só música de muita qualidade! Além de ser super gostosa de ouvir, tem uma letra linda. Não consigo parar de ouvir e tentar sensualizar como a Mallu no clipe. #FAIL

Uma música que faz as pessoas lembrarem de você: Restart - Levo Comigo


Não sei nem o que dizer sobre isso. Nem sempre eu entendi de música tá! Quando eu era adolescente só queria qualquer melô que retratasse o que eu estava sentindo. Caiu em 2009 na tela do meu computador essa banda, e eu fiquei por um ano sendo a fã numero 1. Aprendi todas as letras, escrevi nos meus cadernos e decorei o nome dos integrantes. Até roupa parecida pedi pra minha mãe comprar. Se eu me envorgonho disso? Sim. Se eu queria aquele dinheiro e tempo de volta? Sim. Se todo mundo que me conhece a algum tempo ainda me zoa por isso? Com certeza sim. Mas é a vida né colegas! HAHAHAHAAH

Então é isso! Espero que tenham curtido, até a próxima!

sábado, 6 de dezembro de 2014

Gentileza da vida, é você pra mim


Esse texto foi escrito inspirado na música I Choose You da Sara Bareilles

Foi lá no metrô que eu me apaixonei por você. Foi bem antes de tudo, lá no caminho pra qualquer compromisso inútil que eu te vi, quando seus olhos curiosos invadiram aquele vagão, foi ali que eu soube que era você. Eu soube pela frase engraçada estampada na sua camiseta que me fez soltar um risinho abafado. Eu soube pelo seu sorriso de canto pra outro estranho que tentava passar pelo corredor já lotado. Eu soube pela curiosidade que me despertou, assim que entrou balançando de um lado pro outro numa batida misteriosa dentro dos fones de ouvido. Eu soube que era você por que sentou bem do meu lado e afundado na sua própria dimensão universal nem sequer olhou pra mim. Foi na sua personalidade escancarada que eu descobri que só podia ser você.

Quando finalmente ouvi sua voz, camuflada dentro de qualquer piada infame tentando uma aproximação rotineira, naquela festa cheia de cabeças vazias e copos cheios, tive certeza. Mas você não me conhecia, e não tinha ideia que eu te conhecia. Ou quase isso. Me perdi pelas linhas tortas que você tentou me envolver, por um segundo me arrependendo por sentir que poderia dar certo entre nós. No quase tedioso olhar que lancei sobre ti, como quem diz:" me deixa aqui rapaz, você é tão igual todos os outros", cê finalmente voltou a ser o que eu sabia que era, com o mesmo olhar que eu tinha entendido meses atrás. Era hora de me conhecer, de dentro pra fora.

E conheceu, gostou, acabou ficando.

Queria que o mundo fosse um lugar só nosso. Que o relógio congelasse nesses finais de semana frios lá fora e cheios de calor aqui dentro, que todo o resto parasse por um instante e observasse nós dois. Queria ser todo dia a legenda que enfeita nossas fotos nas redes sociais. Queria entender como posso merecer ser tão feliz, e saber disso. Porém, quero estas coisas por capricho. Do que eu preciso, nem peço, já tenho.

Eu te escolhi assim que o vi, sem nem saber seu nome. E venho escolhendo cada vez que te olho. Em cada descoberta, em cada medo que você confessa carinhosamente, em cada beijo na testa, cada vez que sua mão encosta na minha. Eu te escolhi, amor, por que soube instantaneamente que seria você.

Estava certa quanto a isso, é você.

P.S. Um agradecimento especial ao casal 
que me autorizou utilizar essa foto
 linda deles, Dayane e Juninho, vocês me inspiram!


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Recaída


A janela denuncia: é um dia nublado, lá fora e aqui dentro. Fui dormir tarde da noite e consequentemente arrastar meu corpo pra fora da cama parece um sacrifício insuportável. Tá tudo embaçado dentro do quarto, meus óculos sumiram em baixo da pilha de roupas limpas que eu ainda não guardei. Encontro o óculos e uma carta perdida no canto da escrivaninha. Caligrafia impecável, umas verdades frágeis, e no final da folha, letras maiores ditam uma promessa vazia: forever

O gosto do café se mistura com o gosto amargo das palavras borradas lidas enquanto eu tentava acordar de um pesadelo, mesmo sabendo que já estava de olhos bem abertos. O relógio me avisa que coração partido não entra na lista acidentes que podem te afastar do trabalho. Ainda tenho compromissos.

No caminho, um chiclete de morango perdido dentro da bolsa tira o gosto ruim da boca, mas leva todo o azedume pro resto do corpo na recordação cinza do primeiro sorvete partilhado, do riso, das confissões. Eu não sei como amar, foi o que ele disse. Eu te ensino, foi o que prometi. Inocentes, o destino previu.

Uma voz irritante pergunta dentro da minha cabeça: foi um erro enorme? A chuva começa a cair devagar, escrevendo discreta no meio do céu: isso não importa, querida.

Não esta tudo tão ruim assim. São os dias. Alguns bons, outros mais ou menos, e alguns como hoje. Dias em que acordo mal dizendo a vida, o sol, o bom humor alheio. Dias em que pego o celular e tateio entre a foto P&B guardada à sete chaves e o número que já teve dezenas de nomenclaturas, hoje arquivado com um apelido, só pra eu tentar buscas duas vezes e dar tempo da razão comandar meus instintos que quase imploram pra que eu ligue. Pra que eu diga que não aguento mais a saudade me apertando. Pra jogar minha dignidade no lixo, e gritar com todo o sentimento que ainda resta: por favor, volta. Dias que acordo redigitando cada diálogo que me fez sorrir, que me fez cegamente acreditar naquelas duas palavrinhas ilusórias.

"Pra sempre" é uma inconstante muitas vezes dolorosa.

O cansaço faz meu corpo ser puxado pelo sofá assim que chego em casa. Dentro de minutos adormeço no meio de uma prece: "que amanhã seja ensolarado lá fora e aqui dentro". Acabo sonhando que o sol permaneceu, todos os dias. E que o destino concluiu de uma vez por todas: ela finalmente o esqueceu. Que assim seja. Amém.