terça-feira, 4 de novembro de 2014

O de sempre


Se eu pudesse fazer qualquer coisa no mundo, construiria uma maquina do tempo, voltava uns três anos e evitava um tanto de coisa babaca que eu fiz. Se eu pudesse, largava tudo por aqui e começava uma vida do zero em outro canto do mundo. Se eu pudesse, deletava todas as pessoas que me diminuem. Voltaria no ensino médio e aproveitaria mais. Tomava um dose de coragem e faria a faculdade que eu queria mesmo fazer. Não entraria em cursos que não mudaram em nada a minha vida. Viraria as costas pra gente que só me fez sofrer. Se eu pudesse, congelaria os momentos legais que vivi com quem amei, pra me livrar da dúvida se aquele sentimento existiu mesmo ou eu desenhei ele misturado com minhas lembranças. Se eu pudesse, largaria meu emprego e procuraria algo que me faça feliz. Se eu pudesse, seria mais feliz.

Mas não posso nada disso. Por que, no momento, só consigo pensar que essa não é a vida que eu pensei estar vivendo com 21 anos. Eu achei que estaria trabalhando com jornalismo, que estaria perto de subir ao altar, morando sozinha, escolhendo meu próprio abajur. Mas sinto que minha vida nem começou ainda. Dois anos atrás eu escrevi sobre ter 18 anos e eu ainda sou a mesma garotinha frágil daquela época. O mesmo cristal que trinca com qualquer coisa.

Tô me sentindo tão cansada da vida, de fazer a mesma coisa todo santo dia. Cansada de ver as mesmas pessoas aos finais de semana, cansada de ter que responder as mesmas perguntas. Cansada de tentar achar um caminho e esbarrar com outra parede, como se estivesse presa num labirinto que me leva sempre pra mesma decepção. Tô exausta de guardar tudo isso pra mim, carregar todo esse peso sozinha. Não aguento mais fingir que estou bem, mas também tenho preguiça de tentar explicar por que me sinto assim, quando nem mesmo eu me entendo.

Talvez seja só uma crise. Meu aniversário está chegando e fazer um balanço da minha trajetória até aqui, parece inevitável. Provavelmente eu esteja insatisfeita com os resultados e não sei o que fazer. Uma adolescente dramática presa no corpo de uma mulher de 21 anos. Perdida nesse mundão.

Queria uma chance pra fazer tudo diferente, começar de novo. Mas não dá, a unica coisa que tenho é a inspiração e isso aqui. Ainda posso escrever e contar tudo o que me aflige pra uma pagina em branco da internet. Posso chorar na frente de um computador certa de que ele não fará perguntas. Posso postar meus sentimentos e caso alguém leia, vai elogiar o jeito que escrevo e nunca me questionar por que escrevi aquilo.

Externar por meio de palavras nunca resolveu, e não vai resolver. Mas conforta. Aliviou até hoje, e eu lido com a esperança de que vai continuar aliviando. 
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7

Um comentário:

  1. Débora, estou passando pela mesma coisa que você, e é um saco. Estou começando achar que é uma crise dos Vinte anos, não sei, quem sabe né ? Quando eu era pequena pensava que aos vintes anos eu estaria no meu emprego dos sonhos, casada, e viajando mundo a fora. Mas eu estou aqui, com um punhado de sonhos, e um pouco longe do que eu sonhei. Espero que essa crise dos vinte passe logo.

    Amo os seus textos *-*

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